quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O Gnome 3 ganha fãs de volta

O Gnome 3 que uma vez foi alvo de um monte de ira, está recentemente recebendo elogios para a maturidade do Gnome Shell e outras melhorias.

Existe ainda um futuro para Gnome3, desktop que já foi imensamente popular, mas que nos seus últimos anos tem visto seu declínio em favor de alternativas como o Xfce e Unity da Canonical? Indicadores recentes dizem que sim.

Quando os desenvolvedores do Gnome mudaram seu foco para a próxima geração da plataforma, o Gnome3 , por volta de 2011, muitos pularam do navio, principalmente porque era uma tentativa dos desenvolvedores de descartar tudo o que os usuários aprenderam ao longo dos 30 anos e impor um novo paradigma de interação com o usuário em seu lugar.

Muitos abandonaram o Gnome3. O criador do Linux, Linus Torvalds, por exemplo, também abandonou o Gnome3. A Canonical construiu o seu próprio ambiente de trabalho, o Unity, para servir como interface padrão no Ubuntu e substituir o Gnome. A indignação gerou até um artigo na wikipédia dedicada à controvérsia.

O criador do Linux, Linus Torvalds voltou a usar Gnome3.
Mas depois de três anos de desenvolvimento contínuo que dirigiu muitas das reclamações sobre encarnações anteriores do Gnome3, existem sinais de que o Gnome pode voltar a moda. Torvalds é agora um usuário Gnome3 novamente (embora ele permaneça rígido sobre alguns aspectos que não gosta nele) e do Debian, uma das principais distribuições Linux que adotou o Xfce como desktop padrão no meio da controvérsia, e voltou o padrão para Gnome. Enquanto isso, os revisores estão elogiando a sua rica quantidade e aplicativos e forte experiência do usuário.

Mas, a Canonical não mostrou nenhum indício de que planeja abandonar o Unity como interface para o Ubuntu, e de fato, tal mudança seria chocante, haja vista o tanto de tempo e capital que a empresa tem investido no Unity até este ponto.

Mas é notório que o Gnome não é mais aquele filho rebelde dentro do mundo do código aberto que ele chegou a ser. Os desenvolvedore do Gnome tem um longo caminho a trilhar para recuperar a autoridade que conquistou dentro dos mundo dos gerenciadores de janelas do Linux durante a primeira década deste milênio, mas eles estão fazendo progressos.

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